domingo, 19 de setembro de 2010

Universo
Palavras transbordam como chuva em céu claro
Deslizam dentro do universo de esperança
Do amor conquistado
Vontade despida de amarras
Movem-se dento da mente
Momentos transformados em fantasias
Dançam como paixões a minha frente
Cegos momentos vagam enquanto caminho
Em tempestades de ilusões, desejos e amor
Platônico sem limites
Invadem a imensidão do meu ser
Êxtase poetizado
Desejos insanos, fogo que atiça
Devasso, profano desejo
Ser que sonha
Ser que arde
Mente que engana
Desejo de amor inventado
Não realizado
Amor que tortura
Amor que sente
Amor covarde que mente
Esconde-se em silencio...
dilacerando o coração que sente.